Acabei de passar pelo site do meu amigo Rodrigo Alves (www.dandonota.wordpress.com) e, lá, tem um post que cita matéria da Revista Bravo! sobre o "fim da Madonna". Eu não li a matéria -- como deixei explicado em meu comentário no site -- mas o tema me despertou para discorrer sobre esse momento por qual passa a sociedade, que aqui chamo de "Era dos fins". Parece-me, há um modismo a respeito de que tudo irá acabar, e algo novo está para começar. Ouço isso, na verdade, desde que me conheço por gente, porém a afirmativa tem sido mais apregoada nos últimos tempos, se intensificou com a internet. Pois bem. Do jornal impresso ao petróleo; da Madonna ao casamento. Tudo está prestes a acabar. Existe, sim, esse modismo. E coloco uma hipótese. Toda transgressão tem um inimigo comum; às vezes, diluído; às vezes, único; mas há algo em comum. Por exemplo, os trabalhadores revolucionários da Rússia de 1917 tinham como seu alvo os czares e tudo o que aquilo representava. Por isso, czares e czarinas, e seus afins, foram liquidados, tornaram-se alvos. Cá, de volta ao Século XXI, temos uma "era de futuro", impregnado pelo desenvolvimento da tecnologia. E qual é o inimigo do futuro? Sim, o passado. Então, há de se liquidar tudo o que representa esse passado em detrimento da tecnologia. Não defendo, evidente, que coisas obsoletas sejam mantidas funcionando apenas por representarem alguma tradição. Mas, de certo, se há o ocaso do passado, e tudo o que vem de lá, existe também um acaso do futuro. Destruir tudo apenas por conveniência de algo que está por vir é o equivalente a não construir nada porque fere o que já foi.
EU ODEIO... zé sandalha que dança chorinho como se estivesse dançando forró na Noite da Seresta (a sugestão é o meu cunhado, Alemão)
"Like a virgin" (Madonna)
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
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