terça-feira, 21 de abril de 2009

Em Campanha!!!

Os alunos do sétimo semestre de Rádio e TV da Unimep me deram um oportunidade de exercitar minha capacidade de pedir votos. Explico: enviamos (Mazzaropi Contra o Crime) duas músicas para concorrer no Festival Interferência e ficamos numa espécie de repescagem, onde precisamos convencer amigos e fãs (?) para que votem em nós. Estamos bem até o momento. Começamos atrás da Patrícia Moreno e, agora, na última parcial estávamos com 29 votos a frente. Mas, independente da vitória (espero que seja nossa, evidente), há nesta prática, pedir votos, uma coisa que chega a ser até meio "animal". Explico de novo: enquanto o momento da votação não passa, simplesmente não dá para pensar em algo além do que conquistar os votos necessários. E penso: quando candidatos pedem votos, eles realmente pensam naquilo que falam em campanha? Como é apenas um festival de música, com muita importância para nós porque temos a possibilidade de divulgar o nosso trabalho, não precisamos fazer promessas mirabolantes para convencer os nossos eleitores. Mas no caso de um político, a coisa é diferente, está ligada a uma convenção muito mais complexa e cheia de variáveis. Mais uma vez, explico: entrem em http://festivalinterferencia.blogspot.com e votem em nós!!!

EU ODEIO... candidato de carreira.


"And now the end is near" (My Way, na versão de Elvis Presley)

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Oh, morte...

Tem uma música do Raul Seixas, "Canto para minha morte", em que ele fala da dita cuja. "Oh, morte, tu que és tão forte...". É uma canção sombria, em tom menor, chega a dar medo se escutada no escuro, nas altas horas da madrugada - como nessa em que escrevo esse post. E na morte do João Herrmann Neto, domingo, 12, de "uma hora para outra", não tive como me esquecer desta letra magnífica do eterno Raulzito. "Qual será a forma da minha morte?", ele pergunta, e sugere: "Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio...". E, parece-me, a morte de João Herrmann, deputado federal e ex-prefeito de Piracicaba, amigo do meu pai e, por que não?, meu amigo também, de certa forma, foi um pouco esse "escorregão idiota" que não estava nos planos. Sempre tive medo dos abraços e tapas nas costas que o João Herrmann costumava dar, tamanha era a saúde dele. Eram tapas fortes, quase doídos, os quais era preciso estar de bom humor para não dizer, "pô, João, puta tapa". Mas como ele sempre foi alguém muito espirituoso, do tipo da pessoa que enche o recinto, tinha mil e uma histórias para contar, era fácil ficar de bom humor perto dele. Evidente, ele tinha lá suas manias e suas ideias, muitas delas eu discordava e discordo totalmente, mas, sem dúvida, foi uma pessoa magnifíca e deixou uma obra respeitável. Viveu sempre entre o brilhantismo e a loucura; e, por muitas vezes, era quase impossível identificar uma ou outra coisa. Sem dúvida, ele foi antes da hora.


EU ODEIO... essa mania, agora, de ficar colocando torcedor lado a lado, de frente para TV, para assistir jogos de seus times juntos; é uma babaquice sem tamanho...



"Eu vendi minha alma ao diabo porque precisei de dinheiro para comprar minha fé em Deus". (Essa frase é minha. Sinceramente, não achei ela grande coisa, apenas um pouco engraçada, e postei aqui porque, afinal, esse blog é ateu, porra!)