quarta-feira, 16 de julho de 2008

Odiário - Missao Chile, Com Alguns Acentos e Quatro Dias Acumulados

Bom, como é meu Pensamento D´Odia, o meu Odiário nao seria diferente. E dificilmente honraria seu nome. Escrevi o primeiro no primeiro dia de viagem, e o segundo só "acontece" no quinto dia. Entao, sao quatro acumulados. Muita coisa aconteceu neste tempo todo, e seria muito tediante explicar tim-tim por tim-tim. Por isso, apenas algumas pinceladas.

Santiago está anos-luz a frente de Sao Paulo, ou mesmo de Piracicaba, em termos de transporte coletivo. Aqui, vai a todo lugar de metro e onibus, e também a pé. É uma cidade com um planejamento bem funcional, agrada cidadaos e turistas, gregos e troianos, argentinos e brasileiros. Uma coisa que nao consegui distinguir com clareza é se o chileno é simpático. A cada pessoa educada, voce tem outra mal educada. Parece uma sequencia matematicamente definida para que voce nao ache que todos os chilenos sao bons, ou ruins.

Fomos a El Colorado, um estacao de esqui nas Cordilheiras dos Andes. Linda! Magnifíca! E só me deu um problema: como vou economizar para vir aqui pelo menos uma vez ao ano para esquiar. A Flávia está com a orelha ardendo, tanto que falo sobre o meu desempenho na neve. Fiz o downhill no segundo nível, é ladeira abaixo a uma velocidade de quase 50km/h. Peguei o jeito rapidinho, heranca dos meus tempos de patinador, e nao fiz feio nao. Para voces terem uma idéia, tres dos sete brasileiros que estavam na excursao "mijaram na arvrinha", nao encararam. Nao é muito fácil. Mas quando se aprende é uma experiencia maravilhosa! Estou até agora em extase!

Viña Del Mar e Valparaíso. Bom, a primeira cidade é linda, muita praia, um calcadao gostoso para se andar, conversar e também fazer exercicios. Eles tem espécies de academias ao livre, onde os equipamentos estao dispostos para que qualquer um faca um pouco de exercício, muito interessante. Almocamos num restaurante em Recaña, praia mais cobicada de Viña. Sem palavras, o tal peixe renieta, de que tanto falam, deixa o bacalhau a léguas de distancia. Na cidade vizinha, Valparaíso, pouca coisa, uma andada no shopping, tres fotos no entrocamento das avenidas Brasil e Argentina, mais nada. Voltamos para o tren, para Viña, rodoviária e hostel. Na chegada, um probleminha. Nada grave (para mim). Muito grave (para a Flávia).

Como todos sabem, em albergue se divide quartos, o nosso sao em seis pessoas. Estávamos, belos e adormecidos, em duas camas ao lado esquerdo de quem entra. Mas hoje, sem mais nem menos, colocaram um casal. Detalhe: dois tipinhos dos mais chatos possíveis e, por alguns minutos, eu e a Flávia ficamos sem camas. Agora, estamos nas camas ao lado direito. Para mim, como disse, já tudo resolvido. Como disse (desculpe-me a repeticao), para mim. A Flávia está planejando como vai atrapalhar a dita cuja quando acordar pela manha. Coitada. Da dita cuja...

É isso, hoje alguns acentos voltaram e o teclado é bem melhor que o de antes. Acredito que quando escrever novamente estarei no deserto. Amanha, o voo sai as 14h35 (horário local), no Brasil deve ser em torno das 13h. E chegarei por volta das 17h20 em Calama, e 19 horas em San Pedro de Atacama.

Até lá!!

Um comentário:

Beto - J.H.V. disse...

Que legal ir para o Chile hein?? Outro dia conheci um chileno q veio aqui em Pira,com sua banda de hardcore q conta tb com uns argentinos. Seria legal vc postar umas fotos desses lugares q vc desceveu q só deu pra imaginar até agora.
Valeu
Dê uma olhada la no blog q têm um artigo meu sobre educação.