sábado, 21 de junho de 2008

Além dos Nets

A Revista Piauí, lançada há pouco menos de dois anos, teria tudo para dar errado. Textos longos, poucas imagens (a maioria em forma de ensaio), matérias analíticas, histórias, poesias e, pior, leva o nome de um estado nordestino; tudo o que, desde principalmente do boom da internet, em meados dos anos 1990, e com intensificação nos anos 2000, se costumou chamar de 'errado' na comunicação. A regra atual é a da velocidade; informações curtas, ligeiras, "o leitor tem pressa", não pode 'perder tempo' com artigos compridos. Mas a Piauí se preserva. Melhor, aumenta; a cada edição vê se novos anunciantes e a tiragem é ampliada, hoje anunciada em 62.500 exemplares. A contradição a esses 'mantras-pós-web' é extramemente saudável. Primeiro, mostra que eles, por serem eufóricos demais, não dão conta da complexidade do mercado editorial. Segundo, confirma teses mais sérias de que a transformação desencadeada pela internet não está restrita ao seu papel como mídia, mas também à sua influência no comportamento, o que exigiu um rearranjo de todo o conceito na produção de conteúdo. E em terceiro, e na minha opinião o mais importante, coloca um ponto de equilíbrio nessa mania de colocar data para o fim do uso do papel como mídia. A Piauí ajuda a ver além dos Nets.

EU ODEIO... esse pessoal que sai da faculdade achando que qualquer sitezinho pode virar rios de dinheiro e começam a lhe falar conceitos como se você tivesse nascido ontem.


"(...) resolveu juntar numa mesma mesa a macarronada com o sashimi" (Romualdo Cruz Filho, em matéria sobre a família Kawai, publicada em A Tribuna Piracicabana, no sábado, 21)

sexta-feira, 20 de junho de 2008

É difereeente...

Eu e a Flávia saímos nesta sexta-feira 20, com um propósito: fazer um programa difereeente -- esses dois 'es' é para ser dito com as sobrancelhas em posição serena. Na verdade, a gente estava com vontade de jantar, mas em um lugar difereeente. Não poderia ser Habib's, vira e mexe estamos lá; não poderia ser Toca da Coruja, vira e mexe estamos lá; não poderia ser Claudinho's, vira e mexe estamos lá; e muito menos o Bar do João, toda semana estamos lá. Não foi fácil. Saímos pela rua Tiradentes, viramos na Voluntários e passamos em frente ao Bar Alferes, onde a Flávia nunca foi, mas odeia (ela tem dessas, é o gênio forte). Entramos em seguida na avenida Armando Salles, em busca do McDonald's -- o que não seria lá muito difereeente --, mas a nossa sorte é que estava fechado. Subimos a avenida Independência, sugeri a Confraria da Turca, onde agora eles aceitam cartões, mas a Flávia ficou brava com o 'olhador' de carros; mal pensamos em parar o carro e ele já veio: posso olhar? Fomos embora. Fizemos o retorno pela Independência, paramos na Pizzaria Forlen, mas estava fechada (ou, ao menos, parecia), nem arriscamos; viramos à esquerda na rotatória entre a avenida Luciano Guidotti e Independência, onde há nove semáforos, e a única coisa que pensamos foi jogar o carro no Restaurante Escuna -- ô lugar feio e de mal gosto --, mas, óbvio, não fizemos, pensamos num hot dog, ao lado, ainda na Independência. Lotado. A saga continuou. Entramos na Armando Salles e subi ali na Frias Netto, onde há uma rampinha, literalmente, para pegar a avenida Brasil e seguir na avenida Carlos Botelho. Na popular B.O., a polícia nos parou. Foi difereeente... olhou a minha carteira de motorista, o documento do carro e, em sua habitual simpatia, o PM liberou. Voltamos na Independência, passamos na Toco de Lenha (fechada), quando avistamos um posto Ypiranga, com uma loja AM PM. A salvação? Mais ou menos, mas para quem queria algo 'difereeente', até valeu a pena. Eu comi desses lanches rápidos que se esquenta no microondas; a Flávia, uma coxinha. Eu, uma coca-cola. Ela, um kuat. Eu ganhei um copo com a inscrição Rock'n Rio - Eu fui. Ela comprou outro kuat, dessa vez de 600ml, e ganhou uma corrente. Pegamos a Independência, fomos embora. Comemos mal, mas demos risada. E no final... não foi nada difereeente.

EU ODEIO... essa mania da rapaziada tem de bagunçar o cabelo com gel; fico imaginando o infeliz na frente do espelho 'ajeitando' a cabeleira, deve ser o cão chupando manga.


"Dá pra ela, moço, não seja pão-duro" (O pior foi a moça do caixa da loja AM PM me dizendo para dar o meu copo para a Flávia... dei, né, fazer o quê!?)

quarta-feira, 18 de junho de 2008

'Tropa de Elite da Ditadura'

Não faz muito tempo comentei com um amigo: "O cinema brasileiro ainda precisa fazer o Tropa de Elite da Ditadura Militar". Quis dizer que assim como o filme de José Padilha "culpou" a burguesia, e principalmente os pequenos burgueses, pelo crescimento do tráfico de drogas, também seria necessário mostrar que boa parte da luta contra a Ditadura Militar não tinha, em sua origem, uma batalha democrática, mas a busca por uma Ditadura do Proletariado. O que, noves fora, é a mesma coisa. O curioso é que ontem recebi um artigo do Betão (meu amigo e dono do blog Eco Subversivo, http://betobiologia.blogspot.com/) que contraria essa minha tese. Aliás, ela surgiu num momento etílico -- é preciso, portanto, respeitar algumas bobagens. Mas neste artigo, um historiador diz que não há como "culpar" os esquerdistas pelo método de combate à Ditadura Militar (ou seja, a luta armada) já que do "outro lado" havia um estado armado para impor uma ideologia. Argumento forte, sem dúvida, mas que não me convence. Não sou do tipo que vê a Ditadura Militar como mero devaneio direitista brasileiro. Ela fez parte de uma conjuntura mundial, no contexto da Guerra Fria e, se os EUA a financiaram, a União Soviética também manteve milícias nas fileiras do Partido Comunista. O assunto dá 'pano pra manga'. Fato é que ainda falta o Tropa da Elite da Ditadura Militar. O filme Pra Frente Brasil (1983) é ainda o que permeia o imaginário coletivo sobre esse momento do País. O diagnóstico de que o futebol serviu para encobrir os demandos ditatoriais foi importante na época, mas essa visão precisa ser aprimorada. De qualquer forma, o meu papo de bêbado deu lá algum resultado.

EU ODEIO... o ufanismo do Galvão Bueno. Aliás, e de qualquer ufanista.


"A virtude não é tão fácil como o vício, mas pode ser ajudada" (José Saramago, em História do Cerco de Lisboa)

terça-feira, 17 de junho de 2008

Ao Alceu Righetto...

Meus amigos, caros internautas que me acompanham neste blog. Hoje é um dia triste. Faleceu o grande Alceu Righetto. Homem simples, mas de um humor refinado e cheio de energia. Escrevi um artigo em homenagem a ele para A Tribuna Piracicabana, que coloco na íntegra abaixo.

***

É difícil escrever sobre alguém que acaba de falecer, alguém amigo, uma das poucas pessoas às quais eu posso chamar de professor. E não é ‘pieguice pós-morte’. Se fosse isso seria o maior desgosto que o Alceu Marozzi Righetto teria de mim. Mas não. Ele soube, morreu sabendo, que sempre o admirei. Por ele ser, acima de todas as coisas, legítimo, verdadeiro, por não ter medo de colocar o que pensa, mesmo que isso lhe valha o prestígio ou mesmo o elogio barato. Desses elogios que se fazem comumente em colunas socais, às quais ele, com razão, tanto detestava.

Alceu Righetto manteve até a semana passada sua coluna em A Tribuna. Era seu espaço democrático e dedicado a quem está cansado de ler a mesma coisa de sempre na imprensa, fruto dos moralismos baratos que criam ‘status’ e condutas ‘politicamente corretas’. Em poucas linhas, em alguns tópicos, ele sempre foi sagaz, voraz, tinha a sensibilidade de um poeta urbano, com a influência do hai cais feito por Paulo Leminski ou Millôr Fernandes. Seus tópicos eram como tapas que se dá na nunca para informar, de forma sutil, que a ‘ignorância lhe sobe a cabeça’ – como diria Millôr – sem que você perceba e tome conta de si mesmo.

E foi nessa turma, além de Millôr, Jaguar, Ziraldo e Cia., que Alceu Righetto se inspirou para realizar o Salão Internacional de Humor. Esse, sim, o seu ‘filho’, independente o que dizem as histórias bizzaras de segundas versões de quinta categoria. Alceu trouxe o ideário daquela época para cá, que permeou o humor e a política brasileira, que influenciou gerações e que, graças a Alceu, se pôde ter mais que ‘um respiro de liberdade’, mas se pôde dar uma boa gargalhada. Daquelas de fazer o jornalismo marrom enfiar seu lirismo como um rabo entre as pernas.

Há poucos meses, num sábado à tarde, desses meios nublados, como o frio que chegou mais cedo esse ano – esse mesmo frio responsável pela pneumonia que levou Alceu antes que o combinado –, o entrevistei em sua casa, na rua XV de Novembro. Um lugar simples, rodeado de livros, de idéias, de histórias, de lições; um espaço que exala o conforto de uma conversa que durou três horas como se passasse num minuto. O Alceu estava disposto e com seu jeito agressivo de sempre. E esse é o Alceu que vai permanecer para mim, o Alceu que chegava na redação e me xingava com espírito aberto, para despertar a minha consciência e contribuir para que saísse da letargia do dia-a-dia cansativo de um jornal diário. Mas que era companheiro em momentos difíceis, como em 2003, quando essa empresa passou por graves problemas financeiros. Apesar das ‘propostas irrecusáveis’, ele não abandonou o barco e nos ajudou na recuperação.

Obrigado, Alceu, por suas palavras, curtas, mas da agressividade que se precisa para enfrentar tubarões. Obrigado, professor, apesar de tudo e de todos, você nunca foi covarde, nunca amarelou, e mesmo contra todas as correntes, nas marés baixas e altas, soube fazer da vida uma piada.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Hussein rules!

O que significa o dabliu do George W. Bush? Walker, certo? Walker, dentro do que sei de inglês, pode ser andarilho. Bush tem um pouco de andarilho. Ele enfrenta o alcoolismo. Andarilhos, normalmente, também enfrentam o alcoolismo. Barack Obama, candidato Democrata à presidência dos EUA, tem entre Barack e Obama a letra H. E o que o agá significa? Hussein. Sim, Hussein, o mesmo de Saddam Hussein. O Hussein da família que levou Mr. Walker Bush a invadir o Iraque e, depois do Vietnã, a fazer uma das maiores imbecilidades da História. E o que pode mudar na eleição americana o Hussein de Barack Obama? Acho que nada. Mas não deixa de ser, no mínimo, curioso. Vai atrapalhar Obama? Também não. Até porque o maior problema de Obama (alguma coincidência com Osama?) não é ter Hussein no nome, mas por ser negro. Só que Bush Walker matou Saddam, e transformou o enforcamento do ditador em triunfo bélico. Mas essa guerra por petróleo enfiou a sua popularidade, e também a dos EUA, no lixo, e criou o que bem definiu Arnaldo Jabor como "uma nova Palestina". A partir de 2009, Bush sairá do poder como uma das maiores tragédias que a América elegeu. Já Obama, se vencer as eleições americanas, carregará consigo o seu nome do meio, Hussein. E perpetuará essa família, que volta ao topo, agora na pele de um negro. Isso, sim, é triunfo. Mas do acaso. Apesar dos percalços e dos andarilhos que chegam ao poder sem ter conseguido vencer o alcoolismo.

EU ODEIO... sindicalista que berra por democracia mas está há duas ou três décadas no comando de sua entidade -- e como diria minha mãe, sempre por livre e espontânea pressão.


"Necessidade não tem a mesma pureza do acaso". (Marcelo Nova)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Hã?! Boiei...

Se passo mais de meia hora assistindo televisão, sobretudo a programação "aberta", nos domingos, é sinal que o meu dia sagrado está capenga. Por isso, evito. Não é por moralismo ou arrogância intelectual. Televisão é algo que não me agrada. Sou mais leitor, e menos telespectador. Mas, enfim, neste domingo, dentro do meu limite da meia hora, assisti o esculacho que o pessoal do Pânico na TV aplicou na tal dupla Silveira e Silveirinha, que aprontou feio para alguns artistas de renome nacional, entre eles Wagner Moura, que publicou artigo na Folha de S. Paulo colocando sua incredulidade diante do fato. Dois ditos "repórteres do interior" que o usaram somente para "fazer graça" é algo que, sem dúvida, só o mais imbecil dos viciados nesta baboseira do culto à personalidade gostaria. E Wagner Moura fez certo. Espero que, com isso, possa definir a classe dos não-alinhados à essa exploração. Pois bem. Mas no domingo, 8, o Pânico na TV deu um esporro, ao vivo, e em alto e bom som, do tipo "vocês têm que ralar muito para chegar onde chegamos", na dupla de Campinas. Só não consegui entender: não foi o Pânico que autorizou retransmitir o programa da dupla dentro de sua programação? Não são eles os tais que causam náusea nos "artistas e celebridades"? Não entendi o objetivo da armação de "puxar a orelha" dos tais Silveira e Silveirinha. Boiei. Para mim, não passou de falso moralismo.

EU ODEIO... atletas que treinam para ganhar medalha nas Olimpíadas como se fosse um favor à nação brasileira; e odeio quem aceita esse papinho também...

"Enquanto não alcançares a verdade, não poderás corrigi-la. Porém, se a não corrigires, não a alcançarás. Entretanto, não te resignes" (Do Livro dos Conselhos, citado em História do Cerco de Lisboa, do José Saramago)

terça-feira, 10 de junho de 2008

Crise de legitimidade

Não há nada mais nobre que a legitimidade. Ainda, pelo menos no português e dentro dos meus limites, não consegui palavra semelhante com tal magnitude. E ser legítimo consiste em ter credibilidade, saber ser passível quando é necessário, ser raivoso quando a raiva funciona, ser odiado e amado, sem pieguices, mas porque a personalidade impõe-se aos fatos. E não o contrário. Tenho preocupação em ser legítimo em tudo que faço; o que, obviamente, não representa ser melhor, nem pior; mais belo, ou feioso; mas, enfim, legítimo. Ser reconhecido dentro de minhas coerências e contradições. Mas é custoso, não se ganha legitimidade; ela é merecimento. Ao escrever minha monografia, sobre Incomunicação dos Meios de Comunicação Globais Sobre o Local/Cidade, não sei se estou sendo legítimo. A produção acadêmica tem dessas. Pela necessidade de buscar referências, parece que tudo que penso soa ilegitimo. E essa busca dorme comigo, levanta comigo e duvida comigo. Vivo uma crise de legitimidade. Legítima, inclusive.

EU ODEIO... entrevistas de artistas da Globo em programas da Globo; não é por ser Globo, poderia ser qualquer lugar; é nojento; aliás, escassos estão os bons programas de entrevistas.


"We can change" (Frase da campanha do candidato democrata às eleições dos EUA, Barack Obama. Esse cara é bom; tem algo, que não sei o que é, mas que falta nos políticos)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Meus cabelos brancos

Eles estão tomando conta da minha cabeça. Meus cabelos brancos mostram que os meus recém completados 27 anos são mais do que eu posso sentir. Os meus amigos, todos indiscretos, teimam em ressaltá-los, em questionar a branquice de meus cabelos nessa cabeça ainda jovem (sem pretensões, uai). Eles chegaram antes da calvice e estão aqui para ficar; mais, para se multiplicarem e me deixarem com a pulga atrás da orelha. Não é gostoso ter cabelos brancos. Não pela velhice. Mas porque branco não é bom para cabelos. As cores boas são o castanho, o meu natural, ou o ruivo, o vermelho, vá lá o amarelo, até o azul e o verde (esse último já me arrisquei em pontuar meus fios). Mas branco, não. Branco, a cor da paz, é boa para tantas outras coisas, menos para tingir os cabelos. Talvez seja porque o branco, na verdade, é a falta de cor, e ninguém quer ter a cabeça faltando alguma coisa. É a cor da ausência, da falta. E quando os anos passam, a gente não quer ter ausências, mas presenças; ausência é saudade; saudade é nostalgia; nostalgia, sim, isso é sinal de velhice. Não gosto de cabelos brancos, apesar de tê-los. Sei que tingir os meus cabelos não resolverá. Por isso, vou mantê-los, cuidá-los, e ter a mesma relação com que tenho com o meu nariz. Apesar de não gostar -- ele é muito do estilo chamado batata --, o mantenho no ponto central da minha cara. Pois bem, que venham os cabelos brancos.

EU ODEIO... assessor de imprensa que teima em sugerir pautas como se elas fossem importantes para o bem comum e não para que eles prestem contas a seus clientes.

Um abraço, um amasso e um arregaço!



"Você estourou um dos cérebros mais singulares da nossa era". (Memorando de Ralph Steadman, publicado na revista Piauí, em homenagem a Hunther S. Thompson, o pai do Jornalismo Gonzo, que cometeu suicídio em 2005)

terça-feira, 3 de junho de 2008

E lá vai...

Mais uma. E não é a última. Quem sabe é a derradeira, ou talvez a que se solidifique, crie asas, voe, suba aos céus, tenha tentáculos para agarrar a si própria, e construa o seu próprio ninho. Mais uma, e nem sei dizer se, quiçá, é a mais intensa. É apenas mais uma, de outras tantas, que foram e vieram, chegaram e voltaram, saíram e entraram, rodopiaram e aterrisaram, descoordenadas, desconexas, desvalidas e caídas em valas comuns. Mais uma, e vá lá, quem sabe, a que eu esperava há tanto tempo, aquela que viesse com sentido duplo, com amor intenso, e com ódio voraz; mais uma, meu bem, minha espécie querida, minha dor aguerrida, que não se cura, só corrói, não mata, só ameniza, que cria feridas que com o tempo não secam, mas continuam a jorrar sangue e pus, que pusessem sossego ao ardido da lâmina. Só mais uma, e não lhe digo mais nada, apenas sento e me conforto com a palavra. Usada errada, no fim do silêncio, culpada pelo trôpego destino do sentimento caído. Só mais uma, juro, só mais uma vida, por mim, só por esse viés, por todos, e de uma só tacada. Só, e não só por essa vez, vou retomar essas palavras, escrever calmo em trovoadas e agitado em calmaria essse Pensamento d'Odia.


Aproveito a volta para lançar um novo 'quadro', chama-se: EU ODEIO. E começo hoje. EU ODEIO... jogador de futebol com origem humilde que tem orgulho de ter chegado onde chegou.



"Eu sou um falso profeta e Deus é superstição" (Essa frase, do filme Sangue Negro, dita pelo personagem de Daniel Day-Lewis, desde que a ouvi, não saiu da minha cabeça)