terça-feira, 10 de junho de 2008

Crise de legitimidade

Não há nada mais nobre que a legitimidade. Ainda, pelo menos no português e dentro dos meus limites, não consegui palavra semelhante com tal magnitude. E ser legítimo consiste em ter credibilidade, saber ser passível quando é necessário, ser raivoso quando a raiva funciona, ser odiado e amado, sem pieguices, mas porque a personalidade impõe-se aos fatos. E não o contrário. Tenho preocupação em ser legítimo em tudo que faço; o que, obviamente, não representa ser melhor, nem pior; mais belo, ou feioso; mas, enfim, legítimo. Ser reconhecido dentro de minhas coerências e contradições. Mas é custoso, não se ganha legitimidade; ela é merecimento. Ao escrever minha monografia, sobre Incomunicação dos Meios de Comunicação Globais Sobre o Local/Cidade, não sei se estou sendo legítimo. A produção acadêmica tem dessas. Pela necessidade de buscar referências, parece que tudo que penso soa ilegitimo. E essa busca dorme comigo, levanta comigo e duvida comigo. Vivo uma crise de legitimidade. Legítima, inclusive.

EU ODEIO... entrevistas de artistas da Globo em programas da Globo; não é por ser Globo, poderia ser qualquer lugar; é nojento; aliás, escassos estão os bons programas de entrevistas.


"We can change" (Frase da campanha do candidato democrata às eleições dos EUA, Barack Obama. Esse cara é bom; tem algo, que não sei o que é, mas que falta nos políticos)

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