terça-feira, 3 de junho de 2008

E lá vai...

Mais uma. E não é a última. Quem sabe é a derradeira, ou talvez a que se solidifique, crie asas, voe, suba aos céus, tenha tentáculos para agarrar a si própria, e construa o seu próprio ninho. Mais uma, e nem sei dizer se, quiçá, é a mais intensa. É apenas mais uma, de outras tantas, que foram e vieram, chegaram e voltaram, saíram e entraram, rodopiaram e aterrisaram, descoordenadas, desconexas, desvalidas e caídas em valas comuns. Mais uma, e vá lá, quem sabe, a que eu esperava há tanto tempo, aquela que viesse com sentido duplo, com amor intenso, e com ódio voraz; mais uma, meu bem, minha espécie querida, minha dor aguerrida, que não se cura, só corrói, não mata, só ameniza, que cria feridas que com o tempo não secam, mas continuam a jorrar sangue e pus, que pusessem sossego ao ardido da lâmina. Só mais uma, e não lhe digo mais nada, apenas sento e me conforto com a palavra. Usada errada, no fim do silêncio, culpada pelo trôpego destino do sentimento caído. Só mais uma, juro, só mais uma vida, por mim, só por esse viés, por todos, e de uma só tacada. Só, e não só por essa vez, vou retomar essas palavras, escrever calmo em trovoadas e agitado em calmaria essse Pensamento d'Odia.


Aproveito a volta para lançar um novo 'quadro', chama-se: EU ODEIO. E começo hoje. EU ODEIO... jogador de futebol com origem humilde que tem orgulho de ter chegado onde chegou.



"Eu sou um falso profeta e Deus é superstição" (Essa frase, do filme Sangue Negro, dita pelo personagem de Daniel Day-Lewis, desde que a ouvi, não saiu da minha cabeça)

Um comentário:

Unknown disse...

Erich, você, como sempre, genial!

Forte abraço...

Adriano Salomão